Como tornar minha equipe de marketing mais eficaz?
Como integrar o marketing a equipe de vendas?
Estas são perguntas recorrentes na consultoria, e eu respondo que marketing é um processo que deve fazer parte do cotidiano das organizações, já que seu papel é trabalhar a favor do cliente.
Sigo o pensamento do professor do MIT, Peter M. Senge, “As organizações que aprendem” explorado no seu livro A Quinta Disciplina, o autor acredita que as organizações nas quais as pessoas podem criar e compartilhar conhecimento, expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que desejam.
E é assim com a área de marketing nas empresas, organizada de diferentes formas, conforme o seu porte ou mesmo seu sistema de gestão. Em uma microempresa, por exemplo, o marketing pode estar em todo o processo, já que seu negócio, por ser pequeno, mira totalmente na satisfação do cliente, realizando suas vontades, seja na adequação do produto, na entrega, no atendimento, etc.; uma vez que o negócio precisa sobreviver ao menos para manter o capital de giro.
Agora a atenção deve ser redobrada para não perder o foco no cliente.
Este chamamento é para as empresas com equipes maiores, onde o marketing pode ser tanto um setor com equipes próprias e/ou terceirizadas que atende toda a empresa, ou ser um apoio nas gerências de produtos e vendas.
O importante é entender que o papel do marketing na empresa: é foco no cliente.
Nas empresas maiores, os caminhos ficam mais longos devido aos processos e o marketing não pode ficar isolado, atendendo somente às demandas do comercial, apesar de ser um importante apoiador desta área para desamarrar seus processos administrativos: relatórios, cadastros, organização da participação em uma feira, a definição das campanhas do Google, etc. Porém, o marketing também deve atuar na produção dos produtos ou gestão dos serviços, uma vez, que estes setores têm preocupações quanto à redução de custos, adaptações do produto para que atenda às exigências normativas, ocorrendo até mesmo situações de se esquecer totalmente do cliente. A equipe fica tão preocupada com o produto que se esquece de perguntar ao cliente se todas as melhorias atendem às suas expectativas.
…como incorporar o marketing no cotidiano das organizações…
Dentro de todo este movimento, está a ausência do pensamento estratégico em marketing, seja para pensar onde a empresa deve se promover, ou mesmo buscar formas eficazes de ouvir os clientes, de ampliar e melhorar os relacionamentos. Então, minha sugestão, seguida por muitos dos meus clientes, é a formação de um comitê interno de marketing, para se discutir constantemente o cliente:
1. saber onde ele está;
2. o que ele quer;
3. o que ele espera do produto ou serviço;
4. quais outros clientes ou mercados que podem ser prospectados, etc.
Quando o marketing está introduzido na organização, sistematiza uma forma de captar e reter os clientes atuais. Este processo vira uma rotina, a qual precisa de um responsável para não perder este foco, tarefa que pode ser bem desempenhada por um analista de marketing.
A empresa que produz pensando no cliente converge todas suas ações para este propósito. Terá uma equipe preparada para o excelente atendimento, a comunicação externa será coerente com suas ações, as promessas do produto/serviço serão cumpridas, etc. E tudo isso é tarefa da empresa inteira e não do “departamento de marketing”, que passa a funcionar, na verdade, como uma estratégia da organização.
…o fermento do bolo…
O comitê estratégico deve estar atento ao que acontece na empresa e no mundo ao seu redor. E o marketing passa a ser a essência e não a cereja do bolo, que entra no final para enfeitar, esta tarefa fica para a publicidade de enaltecer as qualidades da empresa, dos seus produtos e serviços, já o marketing é estratégico é o fermento que faz o bolo crescer está presente em tudo o que empresa faz para satisfazer o cliente dando todas as possibilidades de atrativos para a venda ocorrer de forma mais orgânica.
Mais um destaque! Um dos principais ingrediente do bolo: as pessoas, se elas não forem competentes, preparadas para a missão de pensar a organização, cuidadas com carinho para que deem o seu melhor, não adianta colocar fermento porque o bolo não vai crescer. Aliás, a empresa até pode crescer com investimentos em publicidade, em marca, em ampliação do portfólio, mas se a essência da empresa não estiver preparada para tal crescimento, este bolo com massa fraca e pouco fermento, cresce e, no primeiro sopro, ou dificuldade desmorona.
Pensem marketing como estratégia e não a execução de uma tarefa de divulgação!
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